Um médico americano missionário que estava trabalhando na Libéria foi diagnosticado com ebola depois de trabalhar na área de obstetrícia em um hospital missionário em Monróvia, capital da Libéria. A informação foi divulgada pela organização de ajuda humanitária SIM USA nesta terça-feira (2).
Este é o terceiro americano a ser infectado por ebola este ano. A missionária Nancy Writebol, de 59 anos, e o médico Kent Brantly, de 33, também foram infectados na Libéria e tiveram alta depois de serem tratados no hospital universitário de Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos. Nancy também faz parte da organização SIM USA. Já Brantly faz parte da organização humanitária Samaritan's Purse.
O grupo não divulgou o nome do médico, mas afirmou que ele não estava tratando pacientes com ebola e que ele se isolou assim que os sintomas começaram. Ele foi transferido para uma unidade de isolamento para tratamento de ebola em Monróvia.
"O médico passa bem e está de bom humor", disse a organização, em um comunicado. "Ainda não é conhecido como o médico contraiu o vírus especificamente."
Investimento
Nesta terça-feira, uma agência governamental americana disse que iria acelerar o desenvolvimento da droga contra ebola do laboratório Mapp Biopharmaceutical. A droga ZMapp foi utilizada por dois outros americanos infectados por ebola na Libéria.
O Departamento de Saúde e de Serviços Humanos dos Estados Unidos afirmou que os trabalhos seriam financiados por um contrato de até US$ 42,3 milhões. Segundo o órgão, a Mapp Biopharmaceutical vai fabricar uma quantidade pequena da droga para estudos preliminares de segurança.